Photos de Edu Bah

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Présentation

  • 4 avis 2 Confirmé et positif
  • Parle couramment  Portuguese, Spanish; apprend  English, Spanish
  • 35, Homme
  • Membre depuis 2012
  • Músico, estudante, viajante, vivente...
  • Assistente Social
  • Aucune ville natale indiquée
  • Profil renseigné à 100 %

À propos de moi

Andei com os loucos pela madrugada em Porto Alegre, discuti com religiosos em templos sagrados de cima da serra, caminhei sozinho na hora do rush na capital federal, fui abraçado enquanto percorria avenidas vazias na Liberdade, escutei o lamentos dos viciados nas ruas de Santa Maria, chorei com os velhos em parques portenhos, trovei freneticamente em vagões de trem barulhentos cruzando o pampa enquanto a lua banhava nossa existência efêmera, passei fome nos desertos sulinos, dividi comida com os mendigos em alguma noite no meio oeste, tive alma de criança tentando entender ações adultas na BR 116, vi o sol nascer na solitude fantasmagórica, porém encantadora de Playa Union, fui gente grande ao perceber o quanto nós todos somos pequenos, dormi em campos abertos em dia de céu fechado lá por onde Judas perdeu as moedas, aprendi a gozar da minha tristeza no calçadão do Leblon, observei a vaidade em Copacabana, travei uma luta diária com o ego em todas as estradas que se sucediam.

Agradeci por ser saudável e poder subir uma montanha andina e derramar lágrimas tão salgadas quanto a água da praia de Sereia do Mar, também fui ilha diante do continente, recusei casamento dentro de carro em movimento e fugi de tarados em BH, vi milagres acontecerem em Uberaba, enchi a barriga com tapioca lá na Bahia, corremos de onça no cerrado, contamos estrelas em Barra do Una, senti o gosto do amor na BR 101, sofri na pele as dificuldades que a teoria não me deu em sala de aula, vi a fome, a sede e a falta de esperança em diversos olhares na beira da rodovia, fui andarilho no agreste, fiz acordes em Itatiba, doente em Lagoa Santa, injeções na bunda em Formosa, saltei em caminhões trepidantes, conheci caminhoneiros fantásticos na Argentina, motorista psicótico no Turvo, adotado em Ferraz de Vasconcelos, filho no Santana, pedinte em metrô, Zé ninguém em bairros ricos, ora milionário em casas humildes do sertão, fiz da minha barraca o meu castelo e o do mundo o meu caminho, cheguei ao fim do mundo e descobri um recomeço, fui o mais alegre dos homens quando aprendi a ressignificar a maneira de olhar. Descobri que fazer amigos da caçamba…AH!!!…não tem preço.

Foto Julian Eilert/Bruna G
Edu Bah – Foto Julian Eilert/Bruna G
Todos os gritos, sussurros, rizadas, assovio do vento, vozes, choros, latidos, miados, grunhidos e farfalhar das árvores ainda ressonam na minha mente e me impulsionam a ir mais um pouco ali adiante, e o melhor, sem nenhum arrependimento.

Arrisquei largar o passado ali onde o vento faz a curva e não olhar para o cume enquanto se está subindo, porque mais importante que chegar lá é manter o olhar aberto e perceber as mais variadas formas de vida ao seu redor à medida que você doa um pouco de si mesmo às causas ainda sem resposta enquanto ruma ao encontro de si mesmo e percebe que tudo muda, até mesmo você.

Edu BahHoje você me encontra nos cantos escuros sentado em pequenas salas de estar pouco iluminadas pertencentes às pessoas que nunca vi ou em largas estradas ensolaradas onde relampejam carros e trovejam caminhões, indubitável correndo atrás de acordes delinquentes que desafinam a opinião pública ou de pessoas suficientemente santas e loucas que explodem vida até mesmo quando bocejam.

Minha vocação é Viajar! Isso me alegra.
Quem dera todos tivessem essa oportunidade.

Pourquoi je suis sur Couchsurfing

HOW I PARTICIPATE IN COUCHSURFING

É o começo da minha entrada no Couch. Todos os dias eu vejo o que está acontecendo, tentando entender as ferramentas desse site maravilhoso. Já dei COuch para viajantes e agora estou a procura de couch's para mim. Procuro sobre as pessoas e onde elas querem ir, seus sonhos, onde estão e quando irão chegar...isso me fascina.

COUCHSURFING EXPERIENCE

A vida é uma troca. O couchsurfing é a ferramenta para empezar essa possibilidade.

Centres d'intérêt

EU descrevo as viagens que faço por aí, que na maioria das vezes são pedindo carona ou como dizem por sudamérica: haciendo dedo- autostop.
Aqui um trechinho de meus relatos:

Era um final de tarde enrubrecido, daqueles que o sol fecha os olhos e emana seu purpura como um anúncio da noite amena que vem chegando. Eu estou sentado na beira-da-faixa observando o vai e vem dos carros ruidosos numa BR que vai pra cima. Pro Norte? não, pra cima mesmo. A Rodovia me eleva, é uma contradição medonha, o peso do concreto me faz subir, faz enxergar minha vida fora do plano convencional.... A noite chega montada em seu unicórnio prateado recheado de estrelas cintilantes, iguais a uma linda árvore de natal toda cheia de mimos reluzentes que representa coisas boas e desejos calorosos de famílias cheias amor e união. Sinto-me unido com a noite, um par com a Estrada, sintonizado com as estrelas, numa jam com o grilo e até mesmo parte dessa bosta de cavalo verde-escrota que enfeita o solo e serve de adubo pra novas sementes...sementes darão lindos frutos, escolhas, sonhos, direita ou esquerada amanhã...mesmo que tenham vindo da bosta....e todas essas reticências das minhas orações, frases, sujeitos e objetos são apenas a representação simbólica do destino...da vida, de quem chega e te ensina sem dizer uma palavra, de quem vai e não volta nunca mais.... não para, não pare, não,não não....não há final certo quando a estrada tem curvas, pessoas e sentidos opostos, não há parada certa, a vida tem que ser um fio condutor sem emendas indesejadas, a vida precisa de um ritmo frenético, sem pausas,lida sem vírgulas, sem muito o que pensar... um carro para e te oferece carona, a vid pulsa, nasce e morre todo instante, a todo todo todo instante.

Morceaux de musique, films et livres

RED HOT CHILI PEPPERS; JACK KEROUAC e de tudo um pouco mais.

Une aventure extraordinaire que j'ai vécue

Descobrir que eu não sou o centro do mundo. Pegar caronas memoráveis e descobrir que a viagem é feita de fatos, pessoas, vontades, medos, anseios, dúvidas e acertos e um caminhão de erros.

Enseignez, apprenez, partagez

Ser servo da montanha a rei do camarote; um desinformado num lugar novo; exercitar a paciência na prática; não pertencer a grupos, mas conhecer quase todos e respeitá-los; ter mais amigos do que dinheiro.Escrever “do que” e não me importar com a norma culta.
Ao invés das palavras mil, contento-me com o sábio silêncio das pedras, o olhar compenetrado do Condor dos Andes, a agilidade do rato, a fragilidade das plantas e a perspicácia da mãe natureza.Falar menos e observar mais.
Não despertar pelo bip atormentador do celular, sim através dos raios de sol que, levemente, aquecem meu rosto adormecido cheio de areia de praia ou capim do cerrado após um dia de esgotamento da energia direcionada para onde desejei dissipá-la.

Ser o miserável mais viajado do planeta do que o senhor mais rico do bairro.

Caminhar e ver, abrir o coração e amar, fazer amigos por frequências harmônicas distintas que se completam em lindos acordes quando soados juntos.
Desejo sofrer as consequências do meus erros a inclinar-me de arrependimento por “e si?’
Não quero ser um super star, mas, no mínimo, ser o protagonista da minha história de vida. Prefiro preferir a escolherem pra mim. Não esquecer o que aprendi na infância, ser adolescente sem me importar com conselhos de adultos infelizes ou gente invejosa.
Saber que nem tudo é como a gente deseja, mas se deixarmos pra lá, mais distante ficamos dos planos de Vida almejados.

Viajar. Conjugar ações no presente e em todas as pessoas [muito mais plural, por favor].Ir.
Voltar.
Aprender mais.
Já mencionei “viajar”?

Ce que j'aimerais partager avec mes hôtes

Um pouco do meu universo.

Pays que j'ai visités

Argentina, Brazil, Chile, Paraguay, Uruguay

Pays dans lesquels j'ai vécu

Brazil

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