Tenho 30 anos, sou sul mato grossense, jornalista que trabalha com marketing de turismo.
Considero-me uma viajante, embora eu viaje muito menos do que gostaria, a única coisa que me consola é pensar que a maioria das pessoas que amam viajar entendem que viajam menos do que gostariam.

Bom, me formei em jornalismo em 2015, lá em Campo Grande MS, fui fazer um voluntariado no Chile em 2016 e o que era para ser um mês e meio virou oito meses. Trabalhei numa casa que ajudava meninas com consumo problemático de drogas, depois como fotógrafa de viagens.

Voltei para o Brasil e fui morar em São Paulo. Lá estive à frente da estruturação de uma plataforma de conteúdos chamada Lugares Pelo Mundo, que você pode ver em www.lugarespelomundo.com, apesar de há um tempo eu não estar mais no projeto é uma indicação de bom conteúdo.

Em meio a pandemia, fugindo de São Paulo fui morar com minha família em Bonito (MS). Me apaixonei por morar em uma cidade pequena cercada de natureza. Foi um momento realmente especial. Comecei então ali dois projetos paralelos (e de alguma forma conectados), no qual trabalho hoje: 1. Planejamento estratégico e comunicação, geralmente atendo empresas de turismo mas não é uma exclusividade. 2. Integro a equipe de uma plataforma de gestão de experiências turísticas e conexão para potencializar vendas. Ou seja: marketing e turismo estão bem presentes na minha vida.

Claro, isso é só um lado de mim. Além disso, fiz parte de grupos de teatro, por 8 anos. E isso despertou em mim alguns interesses com relação à cultura. Bom, digo interesse pois ainda não considero de fato paixões.

Sobre personalidade eu sou muito tranquila, fácil de agradar, simples e de bem com a vida. Não chego a ser uma pessoa namastê mas tenho o alvará.

Entre essas idas e vindas, fiz algumas viagens, conheci: Lisboa, Paris, Dublin, Berlim em uma viagem e em outra conheci a Jordânia. Mas engana-se quem vê a carinha branca e a lista de países ao achar que sou rica… Faço parte daquela velha classe média, mais pra baixo que pra cima, que aprende a fazer dinheiro, aprende a gastar dinheiro com viagem e isso se torna o grande objetivo da vida.

E esse acaba sendo meu gancho para a próxima pergunta…

Why I’m on Couchsurfing

Quando a gente chega nos 30 começa a colocar algumas coisas em perspectiva. Coloquei duas coisas: 1. Eu realmente não viajo o tanto que eu gostaria e poderia. 2. Se esse é meu objetivo de vida, viajar, conhecer lugares e pessoas, histórias e culturas, por que o primeiro questionamento existe? Não era para existir.

Portanto, como meu trabalho requer de mim apenas meu computador e conexão com a internet, resolvi entrar na onda do momento e me tornar Nômade Digital.

Comecei a ver algumas alternativas para conseguir viver esse nomadismo da melhor forma.
Cadastrei-me no WorldPackers, mas como eu trabalho e meu tempo não é totalmente livre ainda estou insegura se é a melhor opção, embora seja uma vontade muito forte de viver essa experiência. E outra opção é o CouchSurfing… e é por isso que estou aqui.

Hoje vivo meu nomadismo na casa dos amigos. De casa em casa tenho ido, e comecei a pensar: mas pq se manter nos mesmos amigos? E se eu tiver mais amigos pelo mundo? Como faço isso? Por isso vim aqui e cá estou.

Interests

Marketing e turismo são meus interesses profissionais, latentes. Eu realmente amo conversar sobre isso, aprender, ensinar, trocar.

Outra coisa que eu amo fazer, é conversar sobre relações humanas, naquela pegada psicologia aplicada com um copo de vinho na mão.

Gosto muito de natureza e estar próxima dela. Trilhas, escalada (sou iniciante), cachoeira, mar… Quero ainda me desafiar e aprender Kitesurf e (essa eu quero muito) voar livre com asa delta. Já tive uma mini experiência e ainda quero engajar nisso. Outro esporte que tive uma mini experiência (esse já não tenho tanta certeza se quero engajar, mas quem sabe) é mergulho, seja com cilindro ou livre. Mesmo não tendo tanta certeza, eu tento me desafiar e, novamente, quem sabe um dia.

Gosto da vida noturna mas não sou a pessoa super baladeira. Gosto de beber uma cerveja com boa conversa, gosto de dançar ouvindo boa música, e enquanto escrevo isso às 10h da manha de um domingo bem sóbria, digo que não sou muito de festa, mas a Yngrid de sábado, 22h, ouvindo um samba e com um drink na mão pode discordar. Acho que tudo depende!

• culture
• dancing
• cooking
• movies
• traveling
• socializing
• music

Music, Movies, and Books

Gosto de reggae e suas variantes. Um blues, jazz e soul cai bem também. Adoro aquelas brincadeiras em que cada um apresenta um artista, nessa construi um arsenal de músicas que eu amo. Embora eu não seja aquela que decora discografias e conhece tudo sobre o artista. Sou mais preguiçosa e com o spotify tudo fica mais simples (abençoadas sejam as playlists).

De filmes que eu lembro rápido são A Origem e Interestelar, ficção com fundinho de verdade que traz umas questões filosóficas e existenciais. Mas claro, tenho outros, porém, assim como viagens acho que tenho menos conhecimento cinematográfico do que gostaria. Meu filme preferido de verdade é Procurando Nemo.

Livros favoritos: uma vida pequena, livro que contradiz seu nome e é gigantesco, mas é aquele livro que você vive junto chora, ri, uma verdadeira novela mental! Também tenho outros favoritos, mas devo confessar que os últimos meses tenho tido uma dificuldade de voltar a ler como eu já li um dia… Culpo o Instagram que tá me deixando sem atenção, mas sei que a culpa é minha. Mas deixa isso pra conversar tomando aquela taça de vinho…

One Amazing Thing I’ve Done

Uma coisa incríveeeel, incrível mesmo não sei se já fiz na vida. Essa é uma pergunta para testar a humildade, né?

Mas vai, tenho uma história que adoro, não é nada incrível, mas é uma história - que eu considero incrível - que nem deve ser tanto assim, mas vai lá, vou contar.

Eu tinha acabado de me mudar para São Paulo e, uma menina latino americana vindo do interior, estava com dificuldades de fazer amizade. Bolei um tabaquinho, sentei no mirante da 9 de julho e comecei a conversar com Deus, mentalmente. E conforme a conversa acontecia eu comecei a chorar. Enquanto as lágrimas vinham eu uma frase martelava na minha cabeça: eu me sinto tão sozinha!

Foi nesse momento que um homem, sem me conhecer, sem falar oi ou algo do tipo, sentou do meu lado, toco meu joelho e disse: você não está sozinha!

Imaginem o susto que tomei. Pensei: enviado de Deus, óbvio. Eu sequer reparei em sua aparência, suas roupas, estilo ou perguntei nome ou idade. E se tento lembrar hoje, após 5 anos aproximadamente, também não consigo lembrar. Sei que ele lançou logo em seguida: “quer ir numa festa junina comigo?”. Era junho e eu tinha certeza que ele tinha sido enviado por Deus, sem muitas análises topei.

Então, para quem conhece São Paulo, eu estava no mirante da 9 de julho, como tinha dito, aquela escadaria atrás do MASP, e logo em frente a escadaria tem algo semelhante a uma praça, quer dizer, tem uma área gramada, uma árvore frondosa e uma passagem para quem está a pé, não é necesariamente uma praça. Veja bem, a festa junina na verdade era uma fogueira exatamente neste lugar, ali escondidinha embaixo da árvore, feita por moradores de rua. E nesse dia que eu mais me senti sozinha, me vi em uma reunião alegre e celebrativa de moradores de rua atrás do MASP.

Tomei do mesmo copo, um quentão forte pra caramba que nunca me questionei o que havia naquele copo, compartilhei com eles do meu tabaco e outras coisas. E conheci suas histórias, que todos contaram na maior alegria pra menina branca, loira, com cara de rica, toda nicolas cagezinha que tava ali compartilhando o tempo juntos.

Isso é algo incrível? Acho que não. Foi algo incrível pra mim? Foi. Então essa é a história.

Teach, Learn, Share

Para ensinar: marketing, comunicação e tudo que permeia, pode vir tranquilo. E ah, eu amoooo incentivar o empreendedorismo buscando soluções e ideias, vamo junto!

Aprender eu tenho ânsia de aprender tudo. Se tá ensinando eu to aprendendo (ou tentando né…).

E ensinar e aprender é compartilhar. Acho que essa pergunta é um pouco chuva no molhado… Não acha?

Enfim, eu sou apaixonada pela troca. E muito do que sou veio desse escambo, que ainda quero muito mais.

What I Can Share with Hosts

Posso compartilhar ensinamos em marketing, cultura regional, até arrisco uma comidinha, se o anfitrião não for muito exigente.

Hoje meu perfil é inteiro em português pois pretendo viajar apenas pelo Brasil por enquanto, vou deixar para traduzir quando as viagens mudarem e talvez eu tenha que diminuir esses textos, deixa que a Yngrid do futuro resolva isso!

Countries I’ve Visited

Bolivia, Chile, France, Germany, Ireland, Jordan, Paraguay, Portugal

Countries I’ve Lived In

Chile